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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Por que as crises acontecem?

“O pior de uma crise é desperdiçá-la”.

Crise = risco + oportunidade
Kiki --- crise em japonês --- é composto por dois outros ideogramas [kanjis] que separados significam risco e oportunidade. Crises são isso mesmo, assustadoras, mas oferecem ótimas oportunidades para evolução e crescimento.

Crises são avisos à nossa mente consciente --- desafios que nós mesmos atraímos --- chamando a atenção para as nossas carências e a necessidade de se fazer algo a respeito. Uma crise é um problema, mas sempre traz consigo uma enorme oportunidade de crescimento. Ela é sempre construtiva; é como um despertador, que toca de tempos em tempos, trazendo à baila o objeto da nossa próxima experiência.

Crises não acontecem, são provocadas por nós mesmos. Ao enfrentá-las, com o tempo, você aprenderá a sempre sair delas maior do que entrou. E isso será a grande lição da sua vida: a consciência de que você é capaz [de criar a sua própria realidade]. De saber que você é dono do seu nariz, que não é vitima do acaso ou de quem quer que seja.

Crises são indicações claras de que você precisa mudar. De ir à luta, em outros campos de caça, de enfrentar novos desafios. O pior que pode acontecer numa crise é você não fazer nada, ou seja, fugir da raia. Você pode optar por resistir às mudanças e continuar na sua rotina de sempre e esta é uma escolha legitima. Mas uma coisa é certa: enquanto você resistir às mudanças e, ao mesmo tempo, se sentir insatisfeito consigo mesmo, as crises persistirão.


“Quando nós hesitamos, nos restringimos, vacilamos, quando seguramos energia na esperança de economizá-la, quando permitimos que o medo e não a confiança guie as nossas atividades, quando a qualidade de nossas vidas se torna menos do que nós sabemos que deveria ser --- os avisos espocam. Uma crise após a outra pode aparecer para ganhar a nossa atenção. Isto aconteceu na vida de muitas pessoas --- e então recentemente o mesmo tipo de aviso apareceu recentemente na minha própria vida. À medida que escrevo esta Introdução, eu me recupero de uma série de doenças e de uma estadia de um mês no hospital...”

Jane Roberts.
Dreams, Evolution and Value Fulfillment.

Procure descobrir o que a sua alma --- o seu Eu interior --- deseja. Ela é a fonte de toda a sabedoria e de todas as suas experiências. E então, dê o melhor de si para satisfazê-la. Ou então, se não quiser mudanças, não as estimule. Basta aceitar-se como você é para que estas crises específicas deixem de incomodá-lo. Pode ser que outras, de natureza diferente, apareçam, mas, lembre-se, o que está acontecendo --- a experiência que a alma selecionou --- é o melhor para você naquele momento. Sempre.

Eu escolhi ver todas as minhas crises como oportunidades e procuro enfrentá-las com alegria e agradecimento. Aproveite-as, pois elas são uma benção. Da crise nasce a superação e da superação, a alegria.

A crise segundo Einstein.
“Não podemos querer que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a maior benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise se supera a si mesmo sem ter sido superado.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para encontrar as saídas e as soluções. Sem crises não há desafíos, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia. Falar da crise é promovê-la, e calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Reflexões sem dor:
Em 2008, o mundo foi afetado por uma grande crise econômica, que segundo os especialistas, não ocorria desde 1929. Saímos dos trilhos de acordo com a maioria dos comentaristas econômicos. As previsões foram catastróficas. E a grande pergunta que todos fazem é: quando ela terminará?
Mas a pergunta deveria ser: Quando vamos mudar? A resposta a esta pergunta é mais fácil, ela depende de nós, pois o que resiste, persiste. Cessada a causa, o efeito cessará.
Voltar.
Sada Hayashi.
Rio,04/08/2009.

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