Este poema eu li em um pedaço de papel quando eu era criança.Por fim o papel se perdeu e com ele o poema.Porem a primeira frase ,"Tú és o quelso do pental ganírio",nunca saiu da minha cabeça.Hoje, graças a internet consegui recuperá-lo.Não tentem traduzir.As palavras não tem significado.Abaixo segue o comentário de um internauta.
Tú és o quelso do pental ganírio
Saltando as rimpas do fermin calério
Carpindo as taipas do furor salírio
Nos rúbios calos do pijon sudério
És o bartólio do bocal empírio
Que ruge e passa no festim sitério
Em ticoteios do pártano estírio
Rompendo as gambas do horomogenério
Teus lindos olhos que têm barcalantes
São cameçúrias que carquejam lantes
Nas cavas chusmas de nível oblôneo
São carmentórios de um carcê metálio
Nas duas pélias por que pulsa obálio
Em vertimbráceas do pental perôneo
É de autor desconhecido. Mas o desconhecido é um gênio do sarcasmo: ridiculariza os sonetos fazendo um poema que não quer dizer nada mas apresenta a mais perfeita construção de um soneto. Reparem que a "música" do poema reproduz fielmente a dos sonetos - se declamado com o tipicamente parnasiano fervor dos sonetistas, a gente tem a ilusão de que aí há conteúdo.
Mais ou menos como os sermões dos evangélicos...
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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